
Paity Piemontte: O rebranding da Nuque e o poder do legado coletivo
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Construindo Marcas que Transcendem Pessoas
Construindo Marcas que Transcendem Pessoas: o rebranding da Nuque e o poder do legado coletivo
Uma história sobre propósito, identidade e o amadurecimento de uma marca que escolheu ir além de si mesma.
Em um universo em que marcas pessoais frequentemente se confundem com as empresas que as criam, a transição para uma identidade corporativa é um passo de coragem. Foi esse o movimento da Nuque, escritório fundado pela arquiteta Pierina Piemonte, que há 25 anos entende que arquitetura é mais do que projetar espaços — é sobre materializar histórias, criar conexões genuínas e construir legados.
A mudança, conduzida ao lado da executiva de marketing Paity Piemonte, representa um salto de maturidade e visão de futuro. Da marca autoral à marca institucional, o rebranding da Nuque traduz o desejo de transcender a figura da fundadora, ampliando horizontes, mercados e possibilidades.
Da marca pessoal, à marca corporativa: uma jornada de evolução
Toda marca nasce de uma história. No caso da Nuque, essa história sempre foi marcada por propósito, sensibilidade e um olhar humano sobre os espaços. Mas, como transformar uma trajetória tão pessoal em um organismo coletivo, capaz de crescer e se perpetuar no tempo?
A resposta veio de um processo profundo, estratégico e emocional uma verdadeira jornada de autoconhecimento empresarial. O rebranding não foi apenas sobre trocar um nome ou um logotipo, mas sobre mudar a estrutura de pensamento, consolidar uma cultura e dar espaço para novas vozes dentro do estúdio.
“Deixamos de ser o escritório das meninas, mas agora queremos dar outro salto. Novos mercados, outros clientes.”
A fala das sócias sintetiza o movimento de expansão: educação e hotelaria surgem como novos territórios, exigindo uma marca mais robusta, com linguagem e governança próprias. A Nuque passou, então, a representar um ecossistema de propósito e experiências, onde pessoas e projetos coexistem sob uma mesma identidade.
Uma transição guiada por propósito
O propósito da Nuque não mudou, ele apenas ganhou novas formas de expressão.
O novo nome, inspirado na cultura Mapuche e no termo “Kuyén Ñuque”, que representa a lua cheia e a figura da mãe ancestral feminina, carrega em si a essência da força, da resiliência e da sabedoria. Essa simbologia não é estética: ela é o reflexo direto do modo como o escritório pensa e cria.
Cada projeto nasce com dedicação, energia e cuidado, traduzindo o feminino não como gênero, mas como potência criadora a energia que gera, acolhe e transforma.
Mais do que olhar para o espaço, a Nuque olha para as histórias que ele vai ouvir e contar. Os ambientes são pensados como meios para o desenvolvimento humano, lugares em que a vida e o trabalho possam florescer.
Os bastidores da mudança
A transição da marca pessoal para a corporativa trouxe desafios típicos desse tipo de processo: o medo de diluir a essência original, a necessidade de alinhar comunicação e cultura, e o cuidado para não perder a identidade emocional que sempre definiu a Nuque.
Paity Piemonte conduziu um framework em seis etapas, diagnóstico, clareza estratégica, expressão de marca, governança, e gestão da mudança, garantindo que cada decisão fosse sustentada por propósito e método.
O resultado é uma marca que cresce sem perder suas raízes: a figura de Pierina segue como fonte de confiança e legitimidade, mas agora integrada a um time plural, capaz de sustentar e expandir o legado construído.
“A marca pessoal não desaparece, ela se transforma em base de legitimidade, não em limitação.”
Um novo capítulo, a mesma essência
Hoje, a Nuque se apresenta como uma marca corporativa sólida, pronta para dialogar com públicos mais amplos, sem deixar de lado o olhar humano que sempre foi sua assinatura.
Com mais de 700 projetos realizados e 410 clientes atendidos, o escritório reforça sua presença no mercado corporativo, com cases emblemáticos como, Visa VVIP, Mattel, Rede Gazeta, Krispy Kreme e Alo Yoga.
A Nuque não é mais apenas o reflexo de quem a criou, é um organismo vivo, sustentado por propósito, pessoas e experiências. Uma marca que entende que transcender não é deixar de ser, mas expandir o que sempre foi.
“O verdadeiro legado de uma marca é o que permanece quando o nome de quem a fundou já não é mais necessário para sustentá-la.”












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